sexta-feira, 17 de junho de 2011

Meu primeiro contato com as narrativas aconteceu...

         Meu primiero contato com as narrativas se deu ainda na infância. Fazendo uma reflexão sobre ela,  me recordei que aos três anos de idade quando morava em Jacarezinho-PR conheci um senhor já com a idade bem avançada que todas as vezes que eu o encontrava me chamava para contar uma história e no final do conto me dava balinhas de presente
Ainda nessa cidade todos os dias durante o período noturno meu pai chamava meus irmãos e eu para ouvirmos notícia no rádio e em seguida a novela, pois naquela época não tínhamos TV em casa.
Depois de alguns anos nos mudamos para Cuiabá e ali tive acesso a escola pois minha idade já era de fase escolar, mas me recordo que na sala de aula não tínhamos acesso a livros infantis e lembro também que meu pai tinha uma coleção de contos de fada e meus irmãos e eu amávamos ouvi-lo contar.
Recordo-me que naquela época acabava constantemente a energia nas casas do bairro e como é de costume dos cuiabanos sentar na frente de suas casas para conversar, meus vizinhos, irmãos e eu ouvíamos as histórias, contos e lendas que meu pai contava.
Glauce Gislaine Medina Beijak Silva

Um pedaço de minha vida

Vou contar um pouquinho sobre mim, é tanta coisa que acabo sem saber por onde começar. Chamo-me Angélica da Silva Gonçalves Nascimento, sou pedagoga formada em fev. / 2010 / UFMT. Sou casada e tenho uma filha e nasci em Cuiabá.
Bom, comecei a ler e escrever bem cedo, soletrava com ajuda de meu pai em casa, quando entrei no C. A. (Pré-escolar) já estava tudo muito fácil para aprender, todos os ensinamentos das professoras foram bem acessíveis para mim.
Em casa não havia o costume de ler, nem de contar histórias, meus pais trabalhavam e não terminaram os estudos para poder passar algo mais profundo ou até mesmo ter interesse pela leitura. E assim foi passando minhas séries primárias aprendendo a ter gosto pela literatura infantil, pois todos os anos as professoras adotavam alguns livros literários.
Cheguei a ouvir algumas vezes de parentes, alguns casos contados sobre os antepassados, ou algo que aconteceu com eles no passado nas famosas rodas de conversas de familiares. Era muito bom, davam muita risada, recordavam com muita alegria e eu por ali bem pequena, às vezes ria sem saber nem por quê. Só sei que era muito bom, porém não era tão freqüente, e era mais uma conversa entre adultos onde só se escutava se eu passasse por perto.
Com o passar dos anos, fui crescendo e perguntando mais sobre histórias antepassadas, isso já era mais contado se perguntasse, pois aos poucos não ouvia mais se falar sobre estes assuntos, pois os mais velhos iam falecendo e os mais novos já não se reuniam mais com antes.
Comecei a gostar da literatura infantil, pois eram toda cheia de lindas gravuras, letras bem grandes, textos curtos e não cansativos de se ler, me levava a muitos mundos diferente, cheios de sonhos e muita magia. Gosto também das histórias em quadrinhos, mas na minha infância meus pais não tinham condições de ficar comprando gibis para mim, então pegava emprestado com amigos e na biblioteca da escola.
Ao chegar no ensino médio, onde a leitura se tornou diferente da literatura infantil, não gostei nem um pouco, pois não tinha nada de gravuras, eram textos enormes e como não tinha o costuma de ler textos como estes e nem ter o incentivo em casa e nem na escola, acabei não gostando muito de ler. E assim parei lá na minha infância o gosto pela leitura.
Daí em diante senti muita dificuldade para ler durante meus quatro anos de Universidade, pois tinha que ler por obrigação e não porque gostava, foi realmente muito cansativo e tediante.  Mas consegui e venci, nem sempre as coisas acontecem como nós queremos, gosto de dar aula para crianças e sabia que neste curso ou em qualquer outro teria que ler muito, portanto entrei e consegui alcançar meu objetivo, hoje estou muito feliz dando aula para crianças e lidando novamente com a minha querida literatura infantil!
Hoje procuro ler mais, para que eu possa aos poucos ir introduzindo o gosto pela leitura dentro da escola onde trabalho, dentro da minha casa, para que eu seja exemplo para minha filhinha que desde pequena comece a se interessar em ler.
É isso, um pouquinho sobre mim ! 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

contandohistorias2011: contandohistorias2011: Contando minha história: Pe...

Sou Edenilza, casada, tenho três filhos lindos, nasci em Corumbá MS, vim para Cuiabá com três anos, morei em vários lugares, pois meu pai era militar e sempre era transferido de cidade. Casei  bem nova, tinha apenas 17 anos e deixei a minha vida profissional um pouco de lado para ser mãe, e quando o  meu caçula estava com cinco anos voltei a estudar e a trabalhar.
Sempre gostei muito de ensinar outras crianças e acredito que foi por isso que escolhi a carreira do magistério. Este ano está sendo cheio de novidades para mim, pois nunca havia trabalhando com criança tão pequena e  de repente presto um concurso, passo e estou aqui feliz da vida com meus pequeninos, é apaixonante está com eles.

Como me interessei por histórias - Márcia Lobato

MEU NOME É MARCIA ELIZABETH RUDNIK LOBATO, NASCI NO DIA 02/03/1965 EM MARINGÁ PR. A MINHA INFÂNCIA NÃO FOI MUITO FÁCIL, MEU PAI NÃO GOSTAVA DE ME VER LENDO LIVROS DE histórias, NEM MESMO ADMITIA QUE MINHA MÃE AS CONTASSE. QUANDO ELE A FLAGAVA NOS CONTANDO ALGUMA historinha ERA UMA TREMENDA CONFUSÃO E ACABAVA EM BRIGAS. QUANDO COMECEI A ESTUDAR A 5ª SÉRIE EM DOURADOS MS, EXISTIAM AULAS VAGAS, E NESSAS AULAS COMECEI A FREQUENTAR A BIBLIOTÉCA, COMO O SOBRENOME DE MEU AVÔ ERA LOBATO, COMECEI A LER OS LIVROS DE MOTEIRO LOBATO, E FUI ME ENVOLVENDO CADA VEZ MAIS COM OS CONTOS DE FADA, ENFIM, PEGUEI O GOSTO PELA LEITURA. CHEGUEI A MATAR AULA, E ATÉ MESMO MENTIR QUE TINHA ALGUM TRABALHO PARA PESQUISAR NA BIBLIOTÉCA PARA FICAR VIAJANDO NAS LEITURAS. QUANDO MINHA MÃE DESCOBRIU NÃO BRIGOU COMIGO, MAS PEDIU QUE LEVÁSSE LIVROS PARA ELA LER TAMBÉM, ELA GOSTAVA DE LER LIVROS DE UM AUTOR COM PSEUDÓNIMO DE CAZUZA. ELA PASSOU A TER GOSTO POR POESIAS E COMEÇOU A ESCREVÉ-LAS EM UM CADERNO, MEU PAI NÃO GOSTAVA E JOGAVA TUDO FORA, MAS ELA NÃO DESISTIA E ESCREVIA OUTRAS. EU ME CASEI COM UMA PESSOA CUJO SOBRENOME TAMBÉM ERA LOBATO, FUI MORAR EM RONDÔNIA, NO SÍTIO DE MEU SOGRO, CONSTRUÍRAM UMA ESCOLA E COMECEI A LECIONAR, EU SÓ TINHA O ENSINO MÉDIO, MAS NÃO ERA PROFICIONALIZANTE, FIZ O MAGISTIERIO. PRECISAMOS NOS MUDAR PARA CUIABÁ, CONTINUEI A LECIONAR PARA ALUOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, TRALHEI EM ALGUMAS ESCOLAS PRIVADAS E COM CONTRATO EM ESCOLAS PÚBLÍCAS, DESCOBRI A VOCAÇÃO POR MATEMÁTICA ME GRADUEI NA UFMT, E CONTINUEI A LECIONAR, PRESTEI DOIS CONCURSOS PARA MINHA ÁREA, MAS NÃO OBTI EXITO,QUANDO SURGIU O CONCURSO PARA TDI NA PREFEITURA MUNICIPAL DE CUIABÁ, PASSEI EM 4ª LUGAR, ESTOU TRABALHANDO COM MATERNAL, E ADORO MEUS BEBES. VOLTANDO EM MINHA MÃE, MEU PAI SEIMPRE MACHISTA NÃO A DEIXAVA TRABALHAR OU ESTUDAR, MAS ELE FICOU DOENTE, E ELA COMEÇOU VENDER PRODUTOS DE BELEZA PARA AJUDAR NAS DESPESAS, E CONTINUOU A ESCREVER POESIAS, E ELE CONTINUOU EMPLICANDO E JOGANDO FORA. VOLTANDO EM MINHA MÃE, MEU PAI SEIMPRE MACHISTA NÃO A DEIXAVA TRABALHAR OU ESTUDAR, MAS ELE FICOU DOENTE, E ELA COMEÇOU VENDER PRODUTOS DE BELEZA PARA AJUDAR NAS DESPESAS, E CONTINUOU A ESCREVER POESIAS, E ELE CONTINUOU EMPLICANDO E JOGANDO FORA. ELA PRESTOU CONCURSO E FOI TRABALHAR DE MERENDEIRA EM UMA ESCOLA EM MARINGÁ PR, ONDE MORAVAM, ELA COMEÇOU LEVAR SUAS POESIAS PARA ESCOlA,FAZIA POESIAS PARA OS ALUNOS, AS PROFESSORAS INSENTIVARAM A ESTUDAR,POIS ELA SÓ TINHA ESTUDADO ATÉ A 3º SÉRIE PRIMÁRIA,QUANDO MEU PAI FALECEU ELA CONCLUIU O  ENSINO MÉDIO.UMA DE SUAS POESIAS FOI ESCOLHIDA PARA SER PUBLICADA EM UM LIVRO,E ESTE ANO ELA SE GRADUOU EM PEDAGOGIA.

AUTOBIOGRAFIA: Prof.ª Alinice dos Santos Lara
 Meu nome é Alinice dos Santos Lara, filha de marinho dos Santos Lara e Elpidia Paulina de Lara, nasci em um sítio no município de Chapada dos Guimarães no Estado de Mato Grosso.
Vim de uma família de 12 filhos sendo 08 mulheres e 03 homens, todos nascido de parto normal. Meus pais são agricultores e tiveram a oportunidade de estudar somente até a 4ª série do ensino fundamental, porém são pessoas dotadas de conhecimentos e experiências. Meu pai um maravilhoso contador de histórias, minha mãe uma ótima alfabetizadora. O gosto pelas narrativas surgiu em minha vida pelas noites de história que o meu progenitor proporcionava a mim e aos meus irmãos. Já a trajetória ao estudo começou quando completávamos sete anos de idade, tínhamos que mudar para a cidade de Cuiabá, já que nessa região não tinha uma escola para darmos continuidade aos estudos, as dificuldades eram grandes, pois viver em uma cidade desconhecida sem a presença de pai e mãe não era nada fácil, passávamos até 03 meses sem ver a mãe, porém com o passar do tempo todo esse desconforto foi sendo superado, consegui terminar o ensino médio (magistério), trabalhei em uma escola particular durante um ano, depois me casei tive uma filha, e fiquei 10 anos fora da escola e do trabalho. No ano de 2007 consegui um contrato como ADI (Auxiliar de Desenvolvimento Infantil) em uma creche municipal. Desde então decidi que voltaria a estudar, e o curso escolhido foi pedagogia. Quando estava cursando o ultimo módulo surgiu inscrição para o concurso pela prefeitura de Cuiabá, havia vagas para vários cargos inclusive para o de TDI (Técnico em Desenvolvimento Infantil), como já estava trabalhando na área, tomei a decisão de que iria fazer a prova do concurso. Com base em tudo que havia estudado no curso de pedagogia e na experiência de 04 anos em creche fiz a prova e após 20 dias, uma colega me ligou dando a noticia que eu tinha sido aprovada para o cargo de TDI. Fiquei muito feliz, pois estou fazendo o que gosto (lidar com crianças). O salário não é dos melhores, e a valorização do profissional ainda fica a desejar, mas tenho esperança de que esse quadro um dia vai mudar.
Recentemente terminei a minha pós graduação em educação infantil e especial.
Hoje agradeço aos meus pais pelo esforço que fizeram para que eu e meus irmãos pudéssemos estudar, em especial a minha progenitora, que perdeu longas noites de sono pensando em como estaria os seus filhos em uma cidade grande longe de seus olhos e cuidados, porém protegidos por Deus. Papai mamãe! Obrigado devemos isso a vocês.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Edenilza

Sou Edenilza, casada, tenho três filhos lindos, nasci em Corumbá MS, vim para Cuiabá com três anos, morei em vários lugares, pois meu pai era militar e sempre era transferido de cidade. Casei  bem nova, tinha apenas 17 anos e deixei a minha vida profissional um pouco de lado para ser mãe, e quando o  meu caçula estava com cinco anos voltei a estudar e a trabalhar.
Sempre gostei muito de ensinar outras crianças e acredito que foi por isso que escolhi a carreira do magistério. Este ano está sendo cheio de novidades para mim, pois nunca havia trabalhando com criança tão pequena e  de repente presto um concurso, passo e estou aqui feliz da vida com meus pequeninos, é apaixonante está com eles.