domingo, 4 de setembro de 2011

Características dos Apólogos

• Geralmente são escritos em prosa
• Narram feitos similares aos da vida real
• O enredo tem grande força imaginativa
• Buscam a perfeição interior, elevados princípios, um ideal nobre, a reflexão transcendente
• Pregam o auto-sacrifício, a renúncia ou a abnegação por uma grande causa
• Encerram conteúdo moralizante ou didático
lendas

Cobra-Grande.

Serpente lendária da Região Norte, que mora entre as rochas dos rios e lagoas, de onde sai para afundar barcos. Quando ela sai das rochas, troveja, lança raios e faz chover. Se a chuva é muito forte e ameaçadora de novo dilúvio, toma a forma de arco-íris e serena as águas. Ainda segundo a lenda, a lua é a cabeça da serpente, as estrelas são os olhos e o arco-íris é o sangue da cobra-grande.
CucaDiz a lenda que era uma velha feia com forma de jacaré, que rouba as crianças desobedientes. A figura da Cuca tem afinidades funcionais com a do Bicho-papão e do Velho-do-saco, seres medonhos a quem alguns pais ameaçam entregar as crianças rebeldes.

Mapinguari

monstro que ainda hoje atemoriza os moradores da floresta na região amazônica. Segundo as descrições o Mapinguari é uma criatura parecida com um macaco, mais alto que um homem, de pelo escuro, com grande focinho que lembra o de um cachorro, garras pontiagudas, uma pele de jacaré, um ou dois olhos e que exala um forte mau cheiro. Segundo o índio Domingos Parintintin, líder de uma tribo, ele só pode ser morto com uma pancada na cabeça. Mas há grande risco, pois a criatura tem o poder de fazer a vítima ficar tonta e "ver o dia virar noite". David Oren, ex-diretor de pesquisa no Museu Paraense Emílio Goeldi, afirma que a lenda do Mapinguari é uma reminiscência de possíveis contatos de homens primitivos com as últimas preguiças gigantes que viveram na região. A persistência de relatos recentes de avistamento levou a cientistas organizarem expedições à região, que não resultaram, contudo, em encontro com ou identificação do animal.
Boitatá - Gênio protetor dos campos. Aparece sob a forma de enorme serpente de fogo, que mata quem destrói as florestas. O padre José de Anchieta, em 1560, é o primeiro a mencionar o boitatá como personagem de mito indígena brasileiro. É o nome dado pelos índios ao fenômeno do fogo-fátuo.

Boto - Mito amazônico. À noite aparece como um rapaz bonito, bem-vestido, boêmio e ótimo dançarino. Nos bailes, encanta as moças, leva-as para riachos afluentes do Rio Amazonas e as engravida. Por isso é tido como o pai das crianças de paternidade ignorada. Antes do amanhecer, mergulha no rio e se transforma em boto. Chamado também de boto tucuxi.

Caipora - Segundo a mitologia tupi, é um personagem das florestas que tem o poder de atrapalhar os negócios de quem o vê. Quando um projeto sai errado, se diz que seu autor viu o Caipora, ou Caapora. Em algumas regiões, é um indiozinho de pele escura. Em outras, uma indiazinha feroz. É descrito também como criança de uma perna só e cabeça enorme.
Os Dois Viajantes e o Urso
Autor: Esopo[1]

Dois homens viajavam juntos através de uma densa floresta, quando, de repente, sem que nenhum deles esperasse, um enorme urso surgiu do meio da vegetação, à frente deles.
Um dos viajantes, de olho em sua própria segurança, não pensou duas vezes, correu e subiu numa árvore.
Ao outro, incapaz de enfrentar aquela enorme fera sozinho, restou deitar-se no chão e permanecer imóvel, fingindo-se de morto. Ele já escutara que um Urso, e outros animais, não tocam em corpos de mortos.
Isso pareceu ser verdadeiro, pois o Urso se aproximou dele, cheirou sua cabeça de cima para baixo, e então, aparentemente satisfeito e convencido que ele estava de fato morto, foi embora tranquilamente.
O homem que estava em cima árvore então desceu. Curioso com a cena que viu lá de cima, ele perguntou:
"Me pareceu que o Urso estava sussurrando alguma coisa em seu ouvido. Ele lhe disse algo?"
"Ele disse sim!" respondeu o outro, "Disse que não é nada sábio e sensato de minha parte, andar na companhia de um amigo, que no primeiro momento de aflição me deixa na mão!".

Moral da História:
"A crise é o melhor momento para nos revelar quem são os verdadeiros amigos."



O Morcego e a Doninha
Autor: Esopo[1]

Um Morcego desajeitado caiu acidentalmente no ninho de uma Doninha, que, com um bote certeiro o capturou.
Atemorizado, o Morcego pediu que esta lhe poupasse a vida, mas a Doninha não queria lhe dar ouvidos.
“Você é um Rato,” ela disse, “e Eu sou por tradição inimiga dos Ratos. Cada Rato que pego, evidentemente, me serve de jantar, essa é a lei.”
“Mas, a senhora veja bem, eu definitivamente, não sou um Rato!” tentou se explicar o infeliz Morcego. “Veja minhas asas. Você já viu um Rato que é capaz de voar? Claro que sou apenas um tipo de pássaro, de uma variedade, podemos afirmar, um tanto exótica. Por favor me deixe ir embora!”.
A Doninha, olhando melhor para sua vítima, concordou que ele não era um Rato e o deixou ir embora. Mas, alguns dias depois, o mesmo atrapalhado Morcego, cegamente, caiu outra vez no ninho de outra Doninha. Ocorre que Esta Doninha era inimiga declarada de todos os pássaros, e logo que o tinha em suas garras, preparou-se para abocanhá-lo.
“Você é um pássaro,” ela Disse, “por isso mesmo o comerei!”
“O que?”, exclamou o Morcego, “Eu, um pássaro! Isso é quase um insulto. Todos os pássaros possuem penas! Cadê minhas penas, você é capaz de vê-las? Claro que não sou nada além de um simples Rato. Tenho até um lema que é: Abaixo todos Gatos!”
E o Morcego teve sua vida poupada pela segunda vez.

Moral da História:
Sábio é aquele que sabe analisar a situação e agir de acordo com as circunstâncias.


Parlendas

Lá em cima do piano
Tem um copo de veneno
Quem bebeu , morreu
O culpado não fui eu.
Lá na rua vinte e quatro
A mulher matou um gato
Com a sola do sapato
O sapato estremeceu
A mulher morreu
O culpado não fui eu."

"Cadê o toucinho
Que estava aqui?
O gato comeu
Cadê o gato?
Fugiu pro mato
Cadê o mato?
O fogo queimou
Cadê o fogo
A água apagou
Cadê a água?
O boi bebeu
Cadê o boi?
Foi amassar o trigo
Cadê o trigo?
Foi fazer o pão
Cadê o pão?
O padre pegou
Cadê o padre?
Foi rezar a missa
Cadê a missa?
Já se acabou."

Um dois, feijão com arroz,
Três quatro pirão no prato,
Cinco, seis, galo inglês,
Sete, oito, café com biscoito,
Nove, dez, burro que és!"

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Como a história entrou na minha vida


Quando criança minha avó que era costureira me ensinou a fabricar minhas própias bonecas de pano pois naquela época meus pais estavam se separando e o dinheiro mal dava para a nossa alimentação então minha mãe resolveu deixar eu e meus irmãos com a minha avó ,já que ela tinha que trabalhar.mais não era ruin não minha avó era uma mulher muito valorosa ,ela me ensinou a costurar a cozinhar e a gostar de historia já que a cada boneca criava-se uma história um mundo diferente para –se viver sabe o quem era mais ipresionante é que eu sempre precisava da ajuda dos meus primos primas e vizinhas pra me ajudar de modo que tudo que acontecia de errado la em casa a primeira pessoa que eles procurava era eu e quando eles me procuravam eu estava sempre em um dos meus castelos que era encima de alguma arvore dom quinta e. em seguida veio a adolescência e a curiosidade, todo fim de tarde eu via minha madrinha lendo umas revistinha pequenas e ao fim de cada uma delas ela chorava ,e muito um dia criei coragem e perguntei por que a senhora chora tanto e ela me perguntou você ´já sabe ler então eu respondi é claro que sim e ela disse então toma esse aqui e quando você terminar você me responde. Minha avó não gostou nada daquilo eu não queria mais fazer nada em casa só ficar deitada lendo até que um dia ela me proibido de ler as revistinhas mais eu já não conseguia mais já tinha se tornado um vicio então quando ela descuidava eu subia para o meu castelo e passava horas lá lendo romance sabrina julia e outros e sonhava gente como eu sonhava