Meu primiero contato com as narrativas se deu ainda na infância. Fazendo uma reflexão sobre ela, me recordei que aos três anos de idade quando morava em Jacarezinho-PR conheci um senhor já com a idade bem avançada que todas as vezes que eu o encontrava me chamava para contar uma história e no final do conto me dava balinhas de presente
Ainda nessa cidade todos os dias durante o período noturno meu pai chamava meus irmãos e eu para ouvirmos notícia no rádio e em seguida a novela, pois naquela época não tínhamos TV em casa.
Depois de alguns anos nos mudamos para Cuiabá e ali tive acesso a escola pois minha idade já era de fase escolar, mas me recordo que na sala de aula não tínhamos acesso a livros infantis e lembro também que meu pai tinha uma coleção de contos de fada e meus irmãos e eu amávamos ouvi-lo contar.
Recordo-me que naquela época acabava constantemente a energia nas casas do bairro e como é de costume dos cuiabanos sentar na frente de suas casas para conversar, meus vizinhos, irmãos e eu ouvíamos as histórias, contos e lendas que meu pai contava.
Glauce Gislaine Medina Beijak Silva
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